Num mundo cada vez mais global e interligado, a produtividade assume novos desafios. Como liderar equipas multiculturais, distribuídas por diferentes fusos horários, mantendo o foco, o alinhamento e a eficiência? E de que forma pode a diversidade cultural tornar-se uma vantagem competitiva?
Tiago Baldaia, diretor da área de BPO na Gi Group, e Alexandre Lourenço, Site Operations Manager na Americold, juntam-se a Francisco Almeida Fernandes para uma conversa centrada na gestão de talento, nas exigências do mercado atual e nas competências-chave para liderar com eficácia e sensibilidade cultural.
Um conteúdo relevante para empresas e profissionais que pretendem potenciar equipas diversas e prepará-las para os desafios de um mercado cada vez mais exigente e interligado.
Num mundo cada vez mais global e interligado, a produtividade assume novos desafios. Como liderar equipas multiculturais, distribuídas por diferentes fusos horários, mantendo o foco, o alinhamento e a eficiência? E de que forma pode a diversidade cultural tornar-se uma vantagem competitiva?
Tiago Baldaia, diretor da área de BPO na Gi Group, e Alexandre Lourenço, Site Operations Manager na Americold, juntam-se a Francisco Almeida Fernandes para uma conversa centrada na gestão de talento, nas exigências do mercado atual e nas competências-chave para liderar com eficácia e sensibilidade cultural.
Um conteúdo relevante para empresas e profissionais que pretendem potenciar equipas diversas e prepará-las para os desafios de um mercado cada vez mais exigente e interligado.
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Despedimentos mal geridos arriscam agravar rotatividade
“Tão importante como gerir entradas, é gerir saídas”
Gerir mal a saída dos trabalhadores não prejudica apenas esses profissionais. As próprias empresas são afetadas, com o aumento da rotatividade do talento, alerta Ana Viçoso.
Despedimentos mal geridos têm um impacto não apenas na reintegração no mercado de trabalho dos trabalhadores que estão de saída, mas também na equipa que fica. A redução de 1% do pessoal pode aumentar em 30% a rotatividade do talento, realça Ana Viçoso, responsável de outplacement da Intoo (marca da consultora de recursos humanos Gi Group Holding), em conversa com o ECO. Alerta, assim, para a importância de gerir bem as saídas.
“Tão importante como gerir a entrada de trabalhadores, é gerir as saídas. No fundo, são as saídas que definem a experiência de um trabalhador na empresa“, sublinha a responsável. Ana Viçoso argumenta que é nesse momento que se provam “os valores e a cultura” das organizações.
Para os trabalhadores que estão de saída, gerir bem o processo, com “cuidado gigante quanto à dignidade e respeito”, é fundamental para a sua reintegração no mercado de trabalho e para a perceção que levam da organização.
Mas também os trabalhadores que ficam são impactados por esses despedimentos. “A forma como são geridos e a comunicação interna que é feita têm um impacto no futuro de quem fica. Os melhores talentos começam a olhar para fora. É muito natural que, se as saídas não forem bem geridas, a rotatividade seja elevada, nos primeiros seis meses”, detalha especialista.
Ana Viçoso avisa que saídas mal geridas pode impactar rotatividade das organizações.
Com base neste diagnóstico, Ana Viçoso garante que tem crescido em Portugal a aposta no outplacement, serviço disponibilizado pelos empregadores que ajuda os despedidos a transitarem para novas oportunidades. “O real valor destes programas é que são um momento para repensar. São centrados na pessoa, nos seus objetivos e motivações. Vamos olhar para as competências, o que precisa de desenvolver e onde quer chegar“, salienta.
Ainda assim, há países que estão mais à frente do que Portugal, onde “existe ainda uma lógica assistencialista”, atira a mesma. Noutros países, o outplacement está mesmo legislado, afirma Ana Viçoso. Em Espanha, diz, “a partir de um certo número de despedimentos, em Espanha é obrigatório oferecer este tipo de serviço”.
Por outro lado, questionada sobre os maiores desafios deste processo, Ana Viçoso aponta a pressa do trabalhador em encontrar um novo projeto, sublinhando que, por vezes, os profissionais acabam por perceber que têm de apostar em formação para ficarem à prova de futuro.
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[post_excerpt] => Despedimentos mal geridos aumentam a rotatividade e afetam a cultura da empresa. Descobre a importância do outplacement e da gestão humana das saídas.
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Gi Group aposta em Portugal como plataforma estratégica na Europa
Um ano após integrar a Kelly Services, o grupo com sede em Milão reforça presença em território nacional e vê o país como peça-chave na transformação do setor dos recursos humanos. Estratégico, nas palavras de Stefano Colli-Lanzi, CEO e fundador, em entrevista exclusiva ao Dinheiro Vivo.
Pouco mais de 12 meses depois da integração da Kelly Services na Gi Group, especializado em recrutamento de recursos humanos, o balanço da operação em Portugal é “francamente positivo”. O país tornou-se não só uma porta de entrada estratégica na Europa, como também um palco fértil para a inovação na área dos recursos humanos. Para Stefano Colli-Lanzi, fundador da multinacional italiana, a aposta em Portugal confirmou-se “muito acertada”, devido ao “talento qualificado, mindset de inovação e a uma posição geográfica privilegiada”.
Portugal como pilar estratégico na Europa
A integração entre as duas empresas decorreu de forma fluída, marcada por uma gestão cuidadosa das culturas organizacionais. “O esforço para respeitar as identidades culturais foi uma preocupação, mas sem nunca perder de vista o serviço prestado a clientes e candidatos”, destaca o CEO. Os colaboradores, diz, foram “determinantes” durante este processo de mudança, pela sua “resiliência e capacidade de adaptação”.
A integração entre as duas empresas decorreu de forma fluída, marcada por uma gestão cuidadosa das culturas organizacionais. “O esforço para respeitar as identidades culturais foi uma preocupação, mas sem nunca perder de vista o serviço prestado a clientes e candidatos”, destaca o CEO. Os colaboradores, diz, foram “determinantes” durante este processo de mudança, pela sua “resiliência e capacidade de adaptação”.
Hoje, a Gi Group apresenta-se em Portugal com alicerces sólidos e uma aposta reforçada na digitalização e na diversificação dos serviços, o que permite à empresa ambicionar uma “posição de liderança num setor em constante transformação”.
Recorde-se que a integração da Kelly Services contribuiu para que o grupo atingisse receitas na ordem dos cinco mil milhões de euros, e passasse a ter presença direta em 37 países. Uma aquisição que se junta a outras 50, realizadas ao longo dos últimos 25 anos. “Crescer através de aquisições faz parte do que somos”, reconhece o fundador.
Proposta de Valor Diferenciada
Num setor altamente competitivo, a Gi Group aposta numa proposta de valor integrada e personalizada, que combina recrutamento, outsourcing e formação. A empresa está presente em 37 países, mas Stefano Colli-Lanzi garante que o conhecimento da realidade local não é negligenciado. “A nossa atuação combina experiência internacional com um entendimento profundo da realidade portuguesa, assegurando um serviço ético e eficiente.”
Outro fator diferenciador é a tecnologia. “A introdução de tecnologia nos processos de recrutamento e de gestão de talento tem permitido obter ganhos significativos em eficácia e rapidez”, afirma. Portugal, enquanto hub estratégico, beneficia diretamente desta aposta, potenciando o talento local em projetos internacionais.
Ainda assim, o mercado de trabalho em Portugal enfrenta desafios importantes. A escassez de talento em áreas técnicas, o envelhecimento da população ativa e o desalinhamento entre competências e necessidades das empresas são os principais constrangimentos. “Apesar disso, Portugal tem-se afirmado como centro competitivo em setores estratégicos, como a tecnologia e as energias renováveis”, sublinha, certo de que este dinamismo atrai cada vez mais multinacionais, que valorizam a estabilidade social, a qualidade dos profissionais e a maturidade do ecossistema empresarial português.
Segundo Stefano Colli-Lanzi, a empregabilidade será cada vez mais moldada por tendências como a automação, a Inteligência Artificial e os modelos híbridos de trabalho. Para responder a estas mudanças, acredita que o caminho passa pela formação contínua. “Portugal deve apostar fortemente na requalificação da sua força de trabalho para se manter competitivo”, defende. Quanto ao papel da tecnologia, nomeadamente da Inteligência Artificial, o fundador do Gi Group é claro: “A IA deve ser uma aliada, usada de forma ética e responsável. Mas o fator humano deve continuar a ser o eixo central na gestão de pessoas. A empatia e a capacidade de lidar com contextos complexos são insubstituíveis.”
Da Pequena Empresa à Multinacional
A Gi Group começou com uma pequena empresa em Milão e hoje está presente em dezenas de países. O percurso, garante Stefano, ensinou-lhe lições valiosas: “A internacionalização só resulta quando se compreende e valoriza o que torna cada país único. E nunca se pode perder de vista o valor das pessoas, porque são elas o verdadeiro motor da inovação.”
A visão estratégica, a paciência e a resiliência também foram essenciais. “O crescimento sustentável exige tempo, consistência e capacidade de aprender com os erros.”
A fechar, deixa um conselho aos jovens em Portugal: “Reconheçam o valor do que têm ao vosso alcance. O mercado português está a ganhar protagonismo, e os seus profissionais destacam-se cada vez mais pela resiliência e pela qualidade.”
Aconselha ainda os jovens a tirarem partido de experiências internacionais, sem perder de vista a identidade nacional. “A cultura portuguesa, rica em criatividade e inovação, é uma vantagem competitiva em si mesma.” E conclui: “Construir redes sólidas e encarar cada desafio como uma oportunidade de crescimento é a melhor forma de enfrentar o futuro com confiança.”
"Portugal tem-se afirmado como centro competitivo em setores estratégicos"
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Entrevista Sábado
Thomas Marra, diretor-geral da Gi Group Holding em Portugal, deixa um conselho prático ao candidato: há que tentar equilibrar a motivação pessoal com as áreas do conhecimento que o mercado mais valoriza
“É impossível ignorar as exigências do mercado de trabalho”
Thomas Marra é diretor-geral da Gi Group Holding em Portugal. A empresa acompanha candidatos que procuram oportunidades de emprego ao longo do processo de recrutamento e organizações que querem recrutar as pessoas certas. A Gi Group opera através de várias marcas especializadas no País e integra o grupo global de soluções de recursos humanos presente em mais de 30 mercados.
Quando o jovem candidato se formar daqui a três ou cinco anos, dependendo se faz licenciatura ou mestrado, quais serão as áreas mais valorizadas pelo mercado de trabalho?
Falamos sobretudo das áreas ligadas à tecnologia, análise de dados e cibersegurança. Segundo o World Economic Forum, os cargos com maior crescimento a nível global incluem especialistas em inteligência artificial, analistas de dados, engenheiros de cloud e programadores. A sustentabilidade e a transição energética têm vindo a ganhar relevância. O marketing digital e o e-commerce, que tiveram um boom durante a pandemia, vão continuar a crescer, tal como a indústria, por isso, os perfis ligados à robótica, eletrotecnia, sobretudo quando conjugados com competências digitais e soft skills, também estarão entre os mais procurados. As áreas ligadas à saúde e ao bem-estar terão cada vez mais um papel fundamental no futuro do trabalho.
"A formação académica é importante, mas as soft skills estão a ganhar uma importância cada vez maior"
Além do curso, que outras competências enriquecem o currículo do recém-licenciado?
A formação académica é importante, sem dúvida, mas as empresas e os empregadores procuram muito mais do que isso e a verdade é que as soft skills estão a ganhar uma importância cada vez maior.
Pode exemplificar?
Competências como comunicação, trabalho em equipa, pensamento crítico, resolução de problemas de forma colaborativa, resiliência e capacidade de adaptação estão entre as mais procuradas pelos empregadores e, em algumas funções, podem até ser mais determinantes do que as competências técnicas. Independentemente da área, a literacia digital tornou-se essencial também. O domínio de ferramentas de produtividade, colaboração online, análise de dados ou até noções básicas de programação pode fazer a diferença. Idiomas, experiências práticas como estágios ou até mesmo de voluntariado são mais-valias.
Que meios utiliza a vossa empresa no recrutamento de recém-formados?
Apostamos na presença digital com as nossas plataformas online de candidatura que permitem centralizar e simplificar todo o processo. Para nos aproximarmos dos mais jovens, investimos fortemente nos canais digitais – LinkedIn, Instagram, Facebook, YouTube, mas também TikTok. Temos uma presença regular em eventos de emprego em instituições do ensino superior.
Para onde deve olhar o candidato na hora de escolher o curso? Que importância deve atribuir às saídas profissionais?
O mais importante é o equilíbrio entre a motivação pessoal e o que o mercado mais valoriza. É impossível ignorar as exigências do mercado de trabalho, vivemos num contexto em que as competências técnicas se atualizam rapidamente, e no qual algumas áreas têm claramente melhores perspetivas de empregabilidade. Por isso, é fundamental olhar para as saídas profissionais como uma bússola.
O que aconselha?
Saber que setores estão a crescer, onde há maior procura por talento ou que áreas oferecem mais oportunidades de progressão pode ajudar a tomar decisões de carreira estratégicas. Ainda assim, o curso não define toda a carreira. O mercado valoriza crescentemente as competências transversais, a capacidade de adaptação e a aprendizagem contínua – e esse é um compromisso que os jovens, e cada um de nós, devem fazer consigo próprios, o da procura contínua de atualização de conhecimento: o saber não ocupa lugar, convém dizer. O percurso, esse, constrói-se ao longo da vida – com escolhas conscientes, experiências diversas e vontade de crescer.
Consulte a notícia completa no site da Revista Sábado - Aqui
Tiago Baldaia, diretor da área de BPO na Gi Group, e Alexandre Lourenço, Site Operations Manager na Americold, juntam-se a Francisco Almeida Fernandes para uma conversa centrada na gestão de talento, nas exigências do mercado atual e nas competências-chave para liderar com eficácia e sensibilidade cultural.